Conectando o Brasil à Revolução Financeira Global
DREX
Drex é a moeda digital brasileira, também conhecida como Real Digital, desenvolvida pelo Banco Central do Brasil. É uma CBDC (Moeda Digital de Banco Central) que combina segurança, transparência e inovação para modernizar o sistema financeiro. Com foco em promover a inclusão financeira, o Drex permite transações digitais rápidas, seguras e de baixo custo, sendo uma ponte entre a economia tradicional e o futuro digital do país.
A moeda terá o mesmo valor do real tradicional, será regulada pelo Banco Central (BC) e será emitida apenas na plataforma do Drex. A nova moeda, segundo a explicação do BC, vai permitir vários tipos de transações financeiras seguras com ativos digitais. Esses serviços financeiros inteligentes serão liquidados pelos bancos dentro da plataforma do Drex. Para ter acesso à plataforma, o cidadão precisará de um intermediário financeiro autorizado, como um banco, que fará a transferência do dinheiro depositado em conta para a carteira digital.
O real digital será “tokenizado”, ou seja, será atrelado a tokens (representações digitais de um ativo) e registrado em uma rede DLT, infraestrutura tecnológica com protocolos que permitem acesso simultâneo, validação e atualização de registros em um banco de dados em rede. Esse tipo de tecnologia é equivalente à do blockchain, usada nas criptomoedas, com o agrupamento de um conjunto de informações que se conectam por meio de criptografia. Assim, transações financeiras e outras operações podem ser feitas de forma segura.
Fonte: Agência Senado
Mas, se já existe o Pix e se o real impresso já é pouco usado por grande parte dos brasileiros, qual será a novidade com a criação do Drex? O coordenador da iniciativa do BC, Fabio Araújo, explicou que o Pix foi criado para democratizar o acesso a serviços de pagamento, enquanto o Drex está sendo desenvolvido para democratizar o acesso a serviços financeiros.
— A diferença é que você viabiliza vários negócios que são impossíveis em outro ambiente. Quando você reduz custos e aumenta a eficiência, você viabiliza novos negócios, novos participantes, você democratiza o acesso da população. Ao fim e ao cabo é isto que o Banco Central procura fazer com a plataforma do Drex: oferecer uma plataforma de serviços financeiros que vão além dos serviços de pagamento — disse Fabio Araújo no Senado, durante audiência pública promovida em 2024.
Entre os exemplos de aplicações do Drex citados por ele, em vídeo realizado pelo BC, estão investimentos, acesso a crédito e também os chamados contratos inteligentes (por exemplo: compra e venda de imóveis e automóveis). Para ele, a moeda no formato digital é a pedra fundamental de uma plataforma de pagamentos inteligentes com foco na prestação de serviços financeiros.
Fonte: Agência Senado
O Drex, moeda digital brasileira emitida pelo Banco Central, representa um avanço significativo para o sistema financeiro do país. Ele não apenas moderniza a forma como transações financeiras são realizadas, mas também desempenha um papel crucial na promoção da inclusão financeira, especialmente para populações que enfrentam dificuldades no acesso a serviços bancários tradicionais.
Milhões de brasileiros ainda vivem fora do sistema financeiro formal, enfrentando barreiras como falta de agências bancárias em regiões remotas ou exigências burocráticas para abertura de contas. O Drex permite que essas pessoas utilizem serviços financeiros digitais através de carteiras eletrônicas, eliminando a necessidade de contas bancárias tradicionais. Isso possibilita o acesso a pagamentos, transferências e até mesmo a crédito, tudo de forma digital e simplificada.
O Drex reduz os custos associados a transações financeiras. Por ser digital e operar em uma infraestrutura segura e eficiente, ele elimina intermediários e taxas elevadas, tornando serviços financeiros mais acessíveis para pequenos empreendedores, trabalhadores informais e comunidades de baixa renda.
A inclusão financeira proporcionada pelo Drex também contribui para o crescimento da economia digital, estimulando o comércio eletrônico e promovendo a digitalização de negócios, especialmente em regiões menos desenvolvidas. Isso gera mais oportunidades econômicas e facilita o desenvolvimento de novos modelos de negócios.
Ao ser emitido pelo Banco Central, o Drex oferece um alto nível de segurança e confiabilidade, essencial para conquistar a confiança de pessoas e empresas que antes estavam à margem do sistema financeiro. Ele é projetado para operar em um ambiente regulado, o que reduz riscos e aumenta a transparência nas transações.
O Drex tem o potencial de transformar a vida de milhões de brasileiros, reduzindo desigualdades financeiras e permitindo que mais pessoas participem ativamente da economia. Ele promove autonomia financeira, incentiva o uso de tecnologias digitais e fortalece o desenvolvimento econômico em comunidades antes excluídas.
Em suma, o Drex não é apenas uma inovação tecnológica, mas uma ferramenta poderosa para construir um sistema financeiro mais justo, acessível e inclusivo no Brasil.
Os contratos inteligentes já estão sendo discutidos no Senado. O senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) apresentou uma emenda à PEC 65/2023 — proposta de emenda à Constituição que concede autonomia orçamentária e financeira ao Banco Central — para permitir que o BC crie e regule novos produtos financeiros, ainda que isso afete os cartórios. A intenção do senador é viabilizar os contratos inteligentes que podem ser criados com o Drex.
Nesse tipo de transação, seria possível fazer trocas automáticas de recursos, coordenadas de forma algorítmica. Muitas vezes, em negócios como a compra de um carro, por exemplo, há o receio de se transferir a propriedade sem que o dinheiro tenha sido recebido, ou de pagar ao vendedor sem que a propriedade do carro tenha sido transferida. Com a nova moeda, será possível condicionar uma operação à outra, com a transferência da titularidade do bem e do valor pago por ele ocorrendo de forma simultânea.
— Esperamos que, com o Drex, haja um crescimento no uso de contratos inteligentes que tragam mais segurança, agilidade e economia para diversos tipos de transações, como a compra e venda de imóveis e outros bens. O Drex também vai impulsionar novas formas de serviços financeiros, novas empresas e novos modelos de negócios — disse Oriovisto em entrevista à Agência Senado.
Para ele, o Senado não pode deixar que alterações legais limitem o potencial de inovação de algo que ainda nem existe. A criação de novos produtos bancários, na visão dele, pode requerer novos modelos de registro, distintos do modelo atual — e, por isso, é preciso garantir a liberdade necessária à criação e à regulação de novos produtos bancários e financeiros.
A emenda de Oriovisto foi acatada pelo relator da PEC 65/2023, senador Plínio Valério (PSDB-AM), em dezembro. A PEC está em discussão na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Fonte: Agência Senado
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